Gov. Flávio Dino, Sedição não é para covardes! Pare de demagogia!
De olho na eleição presidencial, de 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), briga por protagonismo em um grupo apelidado "União pelo Nordeste" (Consórcio Nordeste), um consórcio entre os governadores da região nordeste, criado no início do ano, que visa o desenvolvimento e a interação entre os estados. Mas o que Dino prega é a "independência" do nordeste.
Consórcios são dispositivos legais que permitem a execução associada de políticas e serviços públicos, em que os entes consorciados podem prover pessoal e recursos necessários (emprestados ou por licitação) para o cumprimento dos objetivos acertados no contrato de criação do consórcio.
A questão é que após muitas reuniões, fóruns e anúncios públicos, quase nada além de bravata saiu desta união. A razão é simples e conhecida, falta dinheiro. Com estados "quebrados" e impossibilitados de contratar novos empréstimos, sobra apenas o marketing político, e nisto, o governador maranhense tem-se destacado.
Flávio Dino e alguns outros governadores tentam emplacar esta "união" como uma força de "resistência" aos "maus feitos" do Governo Federal, e por vezes agem como se este fosse um grupo independente e que em um ato final de necessidade, pudesse gritar independência do resto do Brasil.
Dino, um socialista de botequim, se esquece que sedição separatista não é um discurso comunista (Todos sabemos que como todo bom comunista, ele só finge ser), mas libertário. A dissociação de um Estado, culmina entre outra coisas, na descentralização de poderes. Como exemplos atuais, temos os conflitos da Catalunha (Espanha) e Hong Kong (China).
Movimentos separatistas são geralmente impulsionados pela forma em que o Estado tributa e distribui as receitas entre os entes que o compõe. Não é difícil achar pessoas em estados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, que achem esta uma boa ideia, já que mais da metade dos estados recebem mais que contribuem.
O Nordeste, segundo dados da Receita Federal [*] e Portal da Transparência [*], em 2015, pagou (o que foi "confiscado" em forma de tributos e rendimentos) ao Governo Federal pouco mais de BRL 92 bilhões. Já o valor devolvido ao Nordeste é de pouco mais de BRL 125 bilhões, cerca de BRL 33 bilhões (30%) a mais que "contribuiu". Se analisado apenas o estado do Maranhão, valor chega a 60% a mais. Na estrutura governamental (constitucional) brasileira todo dinheiro é enviado para Brasília e então distribuído aos estados e municípios.
Então, Governador, esta ideia, que todos sabemos não passar de "lorota" politiqueira, não é para covardes. Para de de demagogia e comece a trabalhar, se queres realmente mudar o Maranhão, dê liberdade ao povo maranhense para trabalhar e empreender, e utilize adequadamente os recursos, que em sua grande maioria, vem de outros estados, este é o único caminho.
Assinatura do Consórcio Nordeste na sede do governo do estado do Maranhão |
A questão é que após muitas reuniões, fóruns e anúncios públicos, quase nada além de bravata saiu desta união. A razão é simples e conhecida, falta dinheiro. Com estados "quebrados" e impossibilitados de contratar novos empréstimos, sobra apenas o marketing político, e nisto, o governador maranhense tem-se destacado.
Flávio Dino e alguns outros governadores tentam emplacar esta "união" como uma força de "resistência" aos "maus feitos" do Governo Federal, e por vezes agem como se este fosse um grupo independente e que em um ato final de necessidade, pudesse gritar independência do resto do Brasil.
Dino, um socialista de botequim, se esquece que sedição separatista não é um discurso comunista (Todos sabemos que como todo bom comunista, ele só finge ser), mas libertário. A dissociação de um Estado, culmina entre outra coisas, na descentralização de poderes. Como exemplos atuais, temos os conflitos da Catalunha (Espanha) e Hong Kong (China).
Movimentos separatistas são geralmente impulsionados pela forma em que o Estado tributa e distribui as receitas entre os entes que o compõe. Não é difícil achar pessoas em estados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, que achem esta uma boa ideia, já que mais da metade dos estados recebem mais que contribuem.
O Nordeste, segundo dados da Receita Federal [*] e Portal da Transparência [*], em 2015, pagou (o que foi "confiscado" em forma de tributos e rendimentos) ao Governo Federal pouco mais de BRL 92 bilhões. Já o valor devolvido ao Nordeste é de pouco mais de BRL 125 bilhões, cerca de BRL 33 bilhões (30%) a mais que "contribuiu". Se analisado apenas o estado do Maranhão, valor chega a 60% a mais. Na estrutura governamental (constitucional) brasileira todo dinheiro é enviado para Brasília e então distribuído aos estados e municípios.
Então, Governador, esta ideia, que todos sabemos não passar de "lorota" politiqueira, não é para covardes. Para de de demagogia e comece a trabalhar, se queres realmente mudar o Maranhão, dê liberdade ao povo maranhense para trabalhar e empreender, e utilize adequadamente os recursos, que em sua grande maioria, vem de outros estados, este é o único caminho.
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